Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. farmacogn ; 19(1b): 321-324, Jan.-Mar. 2009. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-523106

ABSTRACT

O objetivo desta pesquisa foi realizar um estudo etnobotânico sobre a indicação de plantas medicinais para tratamentos de patologias bucais, bem como investigar sobre o uso de plantas medicinais entre usuários de serviços odontológicos na cidade de João Pessoa, Brasil. O levantamento consistiu em duas etapas de investigação: raizeiros (n = 20) e usuários (n = 200). Foi aplicado um formulário aos raizeiros a fim de saber quais plantas medicinais são mais comercializadas para problemas bucais. Posteriormente, foi aplicado um formulário dirigido aos usuários de serviço público (n = 100) e particular (n = 100) com o objetivo obter informações sobre a utilização de fitoterápicos. As plantas de uso odontológico mais vendidas pelos raizeiros foram: babatenon (Pithecelobium avaremotemo Mart.), aroeira (Schinus terebinthifolius Raddi), cajueiro roxo (Anacardium occidentale L.) e quixaba (Bumelia sartorum Mart.). Dentre os usuários, 80 por cento afirmam utilizar plantas medicinais, sendo as mais citadas: a romã (Punica granatum L.), cajueiro roxo, juá (Zizyphus joazeiro Mart.), e hortelã de folha graúda (Plectrantus amboinicus Lour). Os dados sugerem que boa parte da população local, principalmente serviço público, faz uso de plantas medicinais, sendo necessária a realização de mais estudos que possam comprovar cientificamente a ação das mesmas.


The objective of this research was to carry out an ethnobotanical study about the indication of medicinal plants for oral conditions, as well as to investigate the use of medicinal plants among users of dental services in the city of João Pessoa, Brazil. The work consisted of two stages of investigation: traditional healers ("raizeiros") (n = 20) and users (n = 200). A structured form was applied to the healers in order to know which medicinal plant they marketed most for oral pathologies. Later, a form was applied to the users of public services (n = 100) and private services (n = 100) to obtain information about the use phytotherapy. The most frequent plants used for oral problems that were sold by the healers were: "babatenon" (Pithecelobium avaremotemo Mart.), "aroeira" (Schinus terebinthifolius Raddi), cashew tree known as "cajueiro roxo" (Anacardium occidentale L.) and "quixaba" (Bumelia sartorum Mart.). Among the users, 80 percent reported the use of medicinal plants. The most cited were pomegranate (Punica granatum L.), cashew tree, "juá" (Zizyphus joazeiro Mart.), and mint leaf known as "hortelã da folha graúda" (Plectrantus amboinicus Lour). The data suggest that a good deal of the local population, mainly public service users do use medicinal plants. It is necessary, though more studies to prove the effective action of the plants under scientific basis.

2.
Rev. bras. anal. clin ; 41(1): 35-42, 2009. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-522113

ABSTRACT

A Cissus sicyoides é popularmente empregada para o tratamento do diabetes e é conhecida como insulina vegetal. Realizaram-se ensaios clínicos de fase II com o infuso das folhas da referida planta, para investigar a eficácia terapêutica, desse vegetal, em voluntárias intolerantes à glicose (GIG n=14) e diabéticas tipo 2 (GD n=12). Preparou-se o chá com 1g do pó das folhas secas, diluído em 150 mL de água quente por 10 minutos (uso popular), dose única. A atividade foi avaliada nos tempos basal, 30° e 60° dias. Aplicou-se questionário para reações adversas e realizaram-se exames clínicos e laboratoriais no Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB. Os dados foram analisados estatisticamente e o nível de significância foi de 5,0 %. Observou-se que: as voluntárias não exerciam atividade física, possuíam parentes com diabetes, eram hipertensas e obesas; o IMC do GD reduziu significativamente com 60 dias, entre os grupos. Concluiu-se que, nesse estudo, não foi evidenciado efeito hipoglicemiante significativo, nas voluntárias, e que nas doses utilizadas a Cissus sicyoides não causou alterações clínicas e laboratoriais confirmando a segurança da utilização da mesma, como alimento, pela população.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Clinical Enzyme Tests , Glucose Intolerance , Plants, Medicinal
3.
Rev. bras. farmacogn ; 18(1): 70-76, jan.-mar. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-480840

ABSTRACT

O estudo objetivou realizar ensaios clínicos de fase II com o infuso das folhas de Cissus sicyoides L (Vitaceae) para investigar a eficácia terapêutica desse vegetal em voluntárias intolerantes à glicose (GIG n = 14) e diabéticas (GD n = 12) entre 30 e 59 anos de idade no Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB. O chá foi preparado com 1g do pó das folhas secas, diluído em 150 mL de água quente por 10 minutos (uso popular), dose única, por um período de 7 dias (fase aguda). No GIG verificou-se a interação entre a glicemia e a insulina através do Teste Oral de Tolerância à Glicose, sem e com a ingestão do infuso. A glicemia e insulinemia foram determinadas nos tempos 0, 1, 2 e 3 h. Para o GD avaliou-se a variação espontânea da glicemia (em jejum e em repouso nos tempos 0, 1, 2 e 3 h) e o perfil glicêmico (antes e 2 h após as refeições) na ausência e na presença do chá. No GIG, o chá das folhas teve atividade hipoglicemiante significativa aos 120 minutos, porém, não houve aumento da insulinemia, além da fisiológica, sugerindo que esse efeito não ocorreu por liberação ou secreção da mesma. No GD o infuso não apresentou efeito hipoglicemiante significativo.


This study aimed to perform Phase II clinical trials with the infusion of the leaves of Cissus sicyoides L to investigate its therapeutic effectiveness in glucose-intolerant (GIG n = 14) and in type 2 diabetic (GD n = 12) volunteers, 30 to 59 years old, at Hospital Universitário Lauro Wanderley/UFPB. The tea was prepared with 1g of dust falling leaves diluted in 150 mL of hot water for 10 minutes (popular usage), in single doses, for 7 days (acute phase). In the GIG, the interaction between the glicemy and the insulin was verified through two oral tests of glucose tolerance, with and without infusion's ingestion. The glicemy and the insulinemy were determined at 0, 1, 2, and 3 hours. For GD, the spontaneous variation of glicemy (during fasting and resting periods, at 0, 1, 2, and 3 hours), and the glicemic profile (before and 2 hours after meals) were evaluated in the absence and in the presence of the tea. For GIG, the tea of the leaves revealed considerable hypoglycemic activity at 120 minutes; however there was no insulinemy increase, beyond the physiological, suggesting that this effect did not happen because of insulinemy's liberation or secretion. For GD, the tea did not demonstrate considerable hypoglycemic activity.


Subject(s)
Cissus , Hypoglycemic Agents/therapeutic use , Vitaceae
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL